6 animais que estão evoluindo diante de nossos olhos
Darwin tinha uma teoria sobre a seleção natural que muitos cientistas se apoiam até hoje. Ela afirma que os seres que são dotados de fenótipos bons apresentam maiores tendências a sobreviverem e resistir às dificuldades.
E os fenótipos que são considerados desfavoráveis vão perdendo lugar na natureza, ambiente em que vivem e assim sucessivamente. As espécies que não se adaptam, não evoluem , vão ficando para trás e dando lugar para as mais maleáveis e habilidosas.
E um possível exemplo desse modelo de evolução teorizado por Darwin pode ser explicado com os exemplos que daremos a seguir. Com o passar dos anos, alguns animais mostraram sinais de evolução, diante de nossos olhos.
Confira aí alguns animais que estão evoluindo diante de nossos olhos e a ciência começou a perceber rapidamente:
1 – Os elefantes estão perdendo as presas
A Lei de proibição de comércio de marfim passou a vigorar no ano de 1989 e isso fez com que muitos caçadores partissem para a caça ilegal e perseguição de elefantes até a morte, na região da África. E uma mudança no meio desses animais tem ocorrido, pois de alguns anos para cá, cerca de 2,5% dos elefantes asiáticos nascidos do sexo masculino nasceram sem suas presas.
No ano de 2005, a estimativa dos cientistas é de que a população sem presa aumentou de 5 a 10%. Um parque nacional africano estima que o número de elefantes sem presa em seu estabelecimento aumentou em 38%.
2 – Os peixes do Rio Hudson estão desenvolvendo imunidade aos resíduos tóxicos
Uma espécie de peixe bem parecida com o famoso bacalhau, chamada Microgadus tomcod, mostrou sinais de evolução e desenvolvimento nas águas poluídas do Rio Hudson, um dos mais poluídos de Nova York.
De acordo com a revista “Science”, vários insetos e bactérias. Cerca de meia tonelada de uma substância tóxica chamada bifenilpoliclorados foram despejados no rio durante 30 anos, contaminando e devastando vários cardumes.
3 – As andorinhas estão desenvolvendo asas mais curtas
Nos Estados Unidos, um fenômeno interessante tem acontecido com as andorinhas da região. De acordo com cientistas da Universidade de Tulsa, em Oklahoma, essas aves estão evoluindo para espécies com asas mais curtas para que possam evitar os carros.
Por viverem em regiões perto das estradas, os cientistas estudaram o número de mortes de aves causadas por veículos e perceberam um aumento na população com asas mais curtas e uma redução no número de mortes.
4 – As aranhas do ambiente urbano estão crescendo mais que as espécies selvagens
Segundo um estudo realizado no leste da Austrália, a espécie de aranha Nephila Plumipes está se adaptando e evoluindo de uma forma impressionante e incrível.
Essa aranha está se tornando cada vez maior e com uma capacidade de reprodução bastante aumentada, se comparada essa evolução com as espécies selvagens. As fiandeiras e os ovários dessa aranha estão ficando maiores e com a capacidade reprodutiva aumentada.
5 – Os mexilhões e os caranguejos
Esse tipo de evolução foi provocada por um e desenvolveu em outro. Esse caranguejo da imagem é o Hemigrapsus sanguineus, uma espécie da costa asiática, na Nova Inglaterra, cuja fonte de alimento principal é o mexilhão azul nativo.
Os caranguejos atacam os mexilhões de forma violenta e brutal para que possam quebrar seus pequenos escudos de proteção embutidos no corpo e assim possam fazer suas refeições. Mas de uns tempos para cá, cientistas perceberam que os mexilhões têm desenvolvido escudos mais grossos para impedir que os caranguejos não os quebrem e assim eles possam resistir e viver mais tempo.
6 – O crescimento e adaptação dos Sapos-cururus às diversas regiões
O sapo-cururu foi um ícono que permeou a sua mente na infância com canções de ninar e contos de fadas nos quais você, provavelmente, não se esqueceu até hoje. E eles são conhecidos por serem animais que causam danos à agricultura e algumas outras espécies.
E na Austrália, um fenômeno tem sido observado a respeito destes anfíbios. Por serem uma espécie muito invasora, os sapos-cururus têm se adaptado para alcançarem mais regiões da Austrália. Segundo os pesquisadores, eles estão se desenvolvendo e ficando maiores, além de desenvolverem pernas mais longas e estão se tornando mais ativos.