7 cientistas realmente loucos dos quais você nunca ouviu falar
Quando você ouve falar sobre cientistas loucos, o que te vem em mente? Se você pensou em homens com ideias absurdas, tentando executá-las através de método científico, é isso aí mesmo. Logo, podemos deprender que todo cientista é louco, já que as ideias que mais ajudaram a humanidade, já foram ideias inviáveis em algum momento. Mas e quando a ideia do cientista é realmente louca, megalomaníaca e inviável?
1- Alexander Bogdanov
Alexander foi um cientista que dedicou muito de seu tempo em pesquisas tendo como meta a juventude eterna, mas esse não era seu único interesse. Ele foi um dos líderes dos Bolcheviques, um exímio escritor de ficção científica e seu sucesso como político o tornou rival de Lenin. O problema na jornada de Alexander, foi que ele se convenceu de que transfusões sanguíneas poderiam ser usadas para rejuvenescer o corpo humano. Ele acreditava que isso poderia levar à extensão da vida ou ainda à imortalidade.
2- Giles Brindley
Giles ficou conhecido por seu trabalho no campo da impotência sexual. Ele foi um dos primeiros médicos a determinar que medicamentos farmacêuticos poderiam ser usados para induzir ereções. Mas ele é lembrado mesmo é pelo episódio de uma palestra em Las Vegas, em 1983. Ele estava em um evento da Sociedade de Urodinâmica e queria apresentar seu trabalho com injeções de papaverina para tratar disfunções eréteis. Durante a palestra, ele exibiu slides de seu próprio pênis ereto, mas como as fotos poderiam ser de um pênis que recebeu estímulos eróticos, ele abaixou as calças e mostrou seu pênis duro ao vivo para a multidão.
3- Paracelsus
Paracelsus foi um homem à frente de seu tempo. Ele se interessava por ciência, alquimia e ocultismo. Quatro anos antes de sua morte, ele concebeu o “De Rerum Naturae”, um tratado que reunia entendimentos sobre a alquimia e um receita para criar um “homúculo”, um pequeno humano usando alquimia. A receita consistia em depositar sêmen humano em esterco de cavalo. Após 40 dias, o esperma viria à vida e começaria a assumir a forma humana. Daí, seria só alimentá-lo com sangue humano por 40 semanas sempre mantendo-o no esterco.
4- Wendell Johnson
Wendell foi psicólogo da Universidade de Iowa, que se tornou famoso por um experimento em 1939. Ele pesquisava terapia de fala e acreditava que a gagueira era um comportamento aprendido, com base em suas próprias experiências. Sendo assim, com as técnicas apropriadas, era possível reverter a gagueira. Mas que técnicas eram essas?
Ele reuniu um grupo de 22 órfãos, 11 gagos e 11 com fala fluente. Durante 6 meses, o grupo dos gagos foram informados de que seus discursos eram bons e melhoravam a cada fala. Os não gagos, a princípio eram elogiados, mas depois passaram a ser menosprezados. Eles eram submetidos a situações vexatórias e eram rechaçados e oprimidos. Sob essas condições, obviamente começaram a retrair-se e apresentar problemas na fala. Quando a comunidade científica tomou conhecimento do estudo, Johnson foi impedido de continuar a “pesquisa”. Seis dos órfãos processaram a universidade e foram indenizados por danos psicológicos.
5- Andrew Ure
No fim do século 18, a ciência descobriu que cargas elétricas poderiam ser usadas para estimular músculos de animais, mesmo que estivessem mortos. Andrew Ure conseguiu o corpo de um assassino executado e quis provar que as cargas elétricas poderiam trazer um corpo de volta à vida. Ele reuniu pessoas para assistirem ao seu teste com o cadáver e inseriu hastes de ferro em várias partes do cadáver. A corrente elétrica estourou o nervo supra-orbital do defunto, fazendo seu rosto se contorcer nas mais variadas expressões. As pessoas que assistiam fugiram de medo ou desmaiaram.
6- Carney Landis
Landis foi um estudante de psicologia da Universidade de Minnesota. Em 1924 ele realizou um experimento bizarro com seus colegas. Ele acreditava que todos os humanos usassem as mesmas expressões faciais para transmitir emoções. Ele pegou um grupo de voluntários, pintou linhas em seus rostos para monitorar os movimentos musculares e os submeteu a situações diversas.
Para obter resultados precisos, Landis expôs as cobaias a cheiros fortes – como por exemplo amônia, e os colocou para assistir pornografia. Os participantes colocavam ainda as mãos em baldes com rãs viscosas e ainda se submeteram a decapitar um rato enquanto eram fotografados.
7- Johann Conrad Dippel
Dippel foi teólogo e médico no século XVII. Os seus interesses e sua relação complicada com religião, os colocou em situações complicadas, tendo que fugir de multidões enfurecidas muitas vezes. Ele também estudava e realizava práticas alquímicas que resultarão no “Óleo de Dippel”, uma mistura fétida feita com extratos de ossos de animais e Dippel anunciou que poderia ser usado para tratar inúmeras doenças. O mau cheiro que saía de seu laboratório, fazia com que as pessoas pensassem que ele fazia experimentos com cadáveres, tentando transferir almas ou fazê-los voltar à vida.