26
set
2014
Animais que já foram usados em guerras
Se há uma coisa em que o ser humano é bom, é em inventar formas criativas de matar um ao outro, além de querer explorar e se aproveitar da natureza e de todos os seres que vivem nela. Então, não seria de nenhum espanto se — pasme — o ser humano começasse a usar animais em guerras, matanças, operações militares. O que der pra nos ajudar a matar, é lucro!
Aqui estão oito maneiras estranhas e interessantes que as guerras dos seres humanos conseguiram envolver animais ao longo dos anos. Algumas delas são realmente muito bizarras. Confira:
LEÕES-MARINHOS
A Marinha dos EUA tem atualmente uma equipe de leões-marinhos de detecção de minas. Estes leões marinhos também são treinados para detectar mergulhadores inimigos. Sua formação é tão sofisticada que quando veem um mergulhador inimigo, eles os atacam. Eles também perseguem o inimigo até a margem e fazem barulhos para chamar reforços.
PORCOS
Você podia não saber disso, mas os porcos podem ser muito destrutivos no campo de batalha, surpreendentemente. Nos tempos antigos, as pessoas deixavam os porcos mortos de fome, ao ponto de se tornarem vorazes e violentos, e os soltaram sobre o inimigo. Os porcos estavam tão desesperados para comer alguma coisa que foram atrás de tudo o que podiam comer (neste caso, os soldados inimigos).
Os romanos usavam chicotes e chutavam porcos, que guinchando alto, assustavam os elefantes de guerra de seus inimigos. Às vezes, os suínos não conseguiam confundir e assustar os elefantes. A solução? Acendiam os porcos em chamas e os soltavam no campo de batalha. Isso sempre funcionava.
CAMELOS
De forma muito parecida com os elefantes, camelos sempre serviram como suporte em tempos de guerra. Como cavalos tornaram-se mais prevalentes no campo de batalha, o papel dos camelos foi alterado. Eles se tornaram uma espécie de montaria de metralhadoras e artilharia naturais por causa de suas corcovas.
GALINHAS
O que as galinhas têm a ver com ogivas nucleares? Bem, houve uma vez um plano desenvolvido pelo Reino Unido para enterrar minas terrestres nucleares em toda a Alemanha Ocidental. Pessoas aparentemente pensaram que este plano para a Guerra Fria foi uma boa ideia. O único problema é que os circuitos dos dispositivos poderiam congelar durante o inverno e parariam de trabalhar. Solução? Galinhas, é claro.
Alguém teve a ideia de colocar uma galinha viva no interior da mina nuclear com comida suficiente para durar o inverno. Em seguida, o calor da ave iria manter todos os circuitos agradáveis e acolhedores funcionando. Felizmente, este plano insano e cruel nunca chegou a ser concretizado.
ABELHAS
Você sabia que as abelhas têm uma capacidade de sentir cheiros igual ao dos cães? Por causa de seu olfato afiado (e como são fáceis de treinar), as abelhas são muitas vezes utilizadas para detectar bombas e drogas.
PORQUINHOS-DA-ÍNDIA
Porquinhos-da-índia são incríveis, e têm a capacidade de sentir o que você está sentindo. Eles podem cheirar seu medo, o que é muito útil, se você pensar sobre isso. As autoridades britânicas tentaram usar esses pequenos e adoráveis roedores para farejar terroristas e contrabandistas no aeroporto.
Infelizmente, eles só podem ver se você está com medo, e não do que você está com medo. Para eles, um terrorista com medo e alguém com medo de voar têm o mesmo cheiro. Como você poderia esperar, o programa de detecção de comportamento por porquinhos-da-índia não existe mais.
ELEFANTES
Como você deve ter adivinhado baseando-se no caso do porco, elefantes desempenharam sim um papel importante nas guerras por um tempo. Antes do advento da tecnologia moderna, os elefantes eram basicamente tanques. Demorava muito, mas muito tempo tombar um elefante no campo de batalha, para não mencionar que eles eram assustadores para os soldados de infantaria.
Por volta da virada do século, os elefantes fizeram a transição para trás das linhas de guerra. Tornaram-se de montarias de artilharia e metralhadoras, e os resultados não foram bonitos.
MORCEGOS
Durante a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos tiveram a brilhante ideia de usar morcegos como bombas. A ideia era amarrar um monte de morcegos com dispositivos incendiários e lançá-los por via aérea em território japonês. Os morcegos, então, voavam para as árvores e as bombas explodiam. O resultado era infernal.
Tão infernal, que não deu certo em tudo. Depois de vários testes, e um acidente quase fatal, os EUA desistiram de seu projeto “batbomba”, por conta do estresse que os morcegos sofriam, o que os deixavam com movimentos mais aleatórios e pouco precisos.
Geraligado – Todo mundo ligado .
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