Rosalia Lombardo é uma criança de 2 anos de idade que morreu de pneumonia, tirada em 2007. Até aí nada de especial se não fosse que ela morreu em 1920. Mas seu corpo, ao ser descoberto nas Catacumbas Capuchinhas de Palermo estava intacto, como uma boneca.
O pai de Rosalia, consternado com a morte da filha, chamou o mais famoso embalsamador da época, o Dr. Alfredo Salafia, para cuidar para que o corpo da menina fosse preparado.
Graças às técnicas até então misteriosas de mumificação do Dr. Salafia, Rosalia permanece intacta até hoje, tanto que a menina, ao ser descoberta recentemente pelos locais moradores da cidade, era tida como uma boneca de porcelana que havia sido colocada lá, talvez a pedido de alguma família, para simbolizar a morte de Rosalia. Mas descobriu-se que aquela “boneca”, era na verdade o próprio corpo. Isso porque, em uma catacumba cheia de cadáveres decompostos, aquela pequena menina era a única intacta.
A fórmula para mumificação do Dr. Salafia permaneceu um mistério, até que pesquisadores a descobriram nas suas anotações pessoais, em poder da família: um composto de formol para matar as bactérias, álcool para desidratar o corpo, glicerina para evitar que ressecasse, ácido salicílico para matar os fungos, e o mais importante de todos, sais de zinco para dar ao corpo rigidêz.
Exames de raio-X e ultrassonografias revelam que além da aparência externa, todos os órgão internos permanecem intactos. Descobriu-se depois que o Dr. Salafia havia viajado ao Egito para aprender técnicas de mumificação, estudando as tumbas faraônicas e realizando pesquisas com médicos locais.
O corpo de Rosalia está hoje em exposição em uma pequena capela ao fim do trajeto turístico da catacumba descoberta, e permanece em seu pequeno caixão com uma tampa de vidro, em um pedestal de mármore.
Até recentemente era um mistério o porque de Rosalia Lombardo não entrar em decomposição como os demais corpos das catacumbas vizinhas. A menina permanece do mesmo modo que foi armazenada num caixão com tampa de vidro desde o dia de sua morte. Por muitos e muitos anos, a fórmula de preservação usada para manter o corpo da menina permaneceu um mistério.
Só recentemente uma equipe de especialistas da National Geographic Magazine teve acesso ao corpo e usando métodos científicos conseguiu determinar a formulação desenvolvida por Alfredo Salafia, um taxidermista que preparou o corpo da menina para que nunca perdesse sua beleza.
Descobriu-se que o preparador do corpo havia injetado na menina uma mistura de formol, sais de zinco, álcool e acredite se quiser: ASPIRINA, além de glicerina.
Aparentemente foram os sais de zinco que a mantiveram bem preservada, e adicionalmente petrificaram seu corpo como uma estátua de carne e ossos.