O método científico levou séculos de pesquisas para se aprimorar. De lá pra cá, muitos estudos foram realizados e a cada teoria refutada avançamos um pouco mais no tratamento de doenças, estudos de comportamento social e tecnologias. Mas para a ciência ser o que é hoje e as metodologias terem a credibilidade que têm, muita experiência sinistra foi realizada em nome da ciência.
Mas nem todas essas experiências foram feitas em nome do avanço científico. Alguns estudos vieram das elucubrações de cientistas que viajaram demais nas hipóteses que queriam testar e esqueceram o propósito. As metodologias são inconcebíveis até hoje do ponto de vista científico, e muitos desses cientistas foram punidos.
Conheça 7 experimentos que estão no mural da vergonha da ciência.
1- Efeito do medo sobre o coração
Em 31 de Outubro de 1938, o médico da penitenciária de Salt Lake City, em Utah, EUA, quis pesquisar o efeito do medo sobre o coração. Para isso, ele pegou um voluntário condenado a morte e monitorou seus batimentos cardíacos no momento da execução. O voluntário foi John Deering, condenado à execução por ter cometido um assassinato.
Assim que ligaram o eletrocardiograma, o coração do prisioneiro já estava a 120 bpm. Quando o delegado ordenou os tiros, seus batimentos foram para 180 bpm. No momento em que 4 balas rasgaram seu peito, seu coração se contraiu e o ritmo caiu para 15,4 segundos. No dia seguinte o médico anunciou os resultados da pesquisa à imprensa e agradeceu a Deering por colaborar com uma pesquisa que indicou como é morrer de medo.