17
mar
2017

5 personagens mais politicamente incorretos dos quadrinhos

Observando o panorama atual, o universo dos quadrinhos até nos transmite a falsa sensação de que é perfeito. Chegamos a acreditar que a indústria faz tudo tão bem que jamais erra na produção e criação dos personagens, o que está completamente errado. O fato é que para cada Wolverine ou Batman com um sucesso de vários anos ao redor do mundo tanto nas revistas quanto nas telas, existem centenas de personagens dos quais você nunca ouviu e nem vai ouvir falar. Muitas vezes não é nem pelo personagem em si, mas simplesmente por não atingirem o mercado ou impressionar o público, o que acaba levando o personagem à inevitável ‘morte’ e esquecimento. Mas alguns personagens são de fato ruins, chegando a atingir um patamar único de personagens ruins. Esses personagens eram tão incrivelmente racistas, ou misóginos, ou culturalmente e etnicamente insensíveis que se destacaram como verdadeiros exemplos do que não se fazer ao criar quadrinhos. Conheça na lista 5 destes personagens.

1 – Egg Fu

Batendo todos os estereótipos asiáticos que poderiam ser atribuídos a um mau caráter em forma de ovo gigante, Egg Fu foi criado em 1965 para uma aparição em Mulher Maravilha, em 1965. Falando com um sotaque inegavelmente racista do tipo: “Os tolos Amelicanos não sabem que no instante em que algum de seus pilotos tentar tomar fotoglafias de nossas instalações, eles estaliam apertando o gatilho contla seus plóplios céleblos“s Seu rosto lembrava bastante aqueles cartazes de propaganda sobre os japoneses durante a Segunda Guerra Mundial.

2 – Snowflame

A primeira vista, Snowflame aparenta ser um herói até que comum com super resistência, força e um poder chamado Blast Power. Um único detalhe coloca ele no patamar de heróis politicamente incorretos: o simples fato da origem dos seus poderes ser a cocaína. Isso mesmo, você não leu errado, o herói obtém seus poderes cheirando cocaína. Snowflame apareceu em nos quadrinhos The New Guardians # 2 em 1988, num período de guerra contra as drogas no qual os quadrinhos estavam fazendo sua parte para mostrar o quão perigoso a cocaína poderia ser.

3 – Ebony White

Com lábios perturbadoramente grandes e um sotaque pesado, Ebony White é uma das representações mais racistas de pessoas negras nos quadrinhos de todos os tempos. Com sua primeira aparição em The Spirit # 2 em Junho de 1940, Ebony foi o companheiro do herói e viveu com ele no Cemitério de Wildwood. Criado por Will Eisner, já na década de 1940 (em que não havia ainda uma consciência sobre racismo como temos hoje) as pessoas se queixaram da representação racista.

4 – Gin Genie

A heroína tinha uma habilidade um tanto quanto impressionante, mas também nada correta aos olhos dos mais conservadores: ela podia criar poderosas ondas sísmicas de acordo com à quantidade de álcool em seu sangue. Isso parece ser algo que qualquer um poderia ter um bom proveito, mas a personagem não teve uma vida muito longa nos quadrinhos. Antes que você já pense o óbvio, não, ela não morreu em decorrência de uma cirrose. Gin Genie foi jogada para fora de um helicóptero, mas provavelmente mais cedo ou mais tarde ela teria sucumbido a um figado podre.

5 – Ele-Ela

Com um slogan completamente inapropriado que dizia: “A mais mortal das espécies é a fêmea! O mais forte da espécie é o macho! Combine estes dois e você terá o mais esperto, o mais vicioso, o mais diabólico assassino de todos os tempos! “. É completamente improvável que você tenha chegado perto de uma revista em quadrinhos com as desventuras de Ele-Ela. Publicado em 1943, o personagem apareceu em apenas um quadrinho, o Boys Comics # 9. Ele-Ela é literalmente metade homem e metade mulher, usando de uma infalível técnica na qual permanecia de perfil para esconder um lado de seu rosto que poderia te ajudar mais em cada situação.

Anuncie aqui Anuncie aqui

Deixe seu comentário: