Os 5 erros mais absurdos que o Google já cometeu
O Google é indiscutivelmente a maior ferramenta de busca disponível. Ele hospeda e desenvolve vários tipos de serviço, como encontrar localizações, por exemplo. Como é uma ferramenta tão grande, com tantas funções, vez ou outra ele erra, e erra feio. Se todo mundo acaba errando pelo menos uma vez na vida, com o Google não seria diferente, concorda?
A seguir você vai poder conferir uma seleção com os piores erros que o Google cometeu nos últimos anos. Alguns deles geraram certos constrangimentos para uma série de pessoas e também provocaram muitas risadas. Veja quais são eles:
1 – “Festival de clítoris”
Um vilarejo chamado Pontes de García Rodríguez, na região de Galícia na Espanha, possui cerca de 11 mil habitantes e é conhecido por uma festa típica que realiza todos anos: a festa do grelo. O grelo é uma folha verde bastante utilizada na culinária galega, especialmente em pratos típicos. Você deve estar se perguntando onde o Google entra nessa história. A resposta é muito simples, certo dia, um dos organizadores do evento decidiu utilizar o Google Tradutor para traduzir o nome do evento para o espanhol.
Dá para imaginar o que aconteceu, né? Houve uma pequena confusão entre o “grelo” galego e o “grego” em português. Por causa disso, o convite que divulgava o evento anunciava o “Festival do Clítoris”. E não pense que parou por aí, na descrição do evento dizia que o clítoris é um dos produtos típicos da cozinha galega e um dos produtos mais importantes da gastronomia local. Imagina a confusão que isso gerou! O erro de tradução já foi corrigido da ferramenta.
2 – Referir-se a um casal negro como “gorilas”
Outro erro grave que o Google cometeu ocorreu em julho de 2014, nos Estados Unidos. Tudo começou quando o aplicativo Google Fotos, que nomeia automaticamente as imagens dos usuários, se referiu a um casal como gorilas. Jacky Alcine, que é um desenvolvedor de softwares e estava representado na foto, foi o primeiro a criticar o erro. Logo outras pessoas se juntaram a ele nas queixas. O Google pediu desculpas pelo ocorrido e declarou que estava tomando ações imediatas para solucionar o problema.
3 – Dizer que uma praça na Alemanha se chama Adolf Hitler
Em 2014 outro equívoco do Google gerou muita polêmica, dessa vez em Berlim, na Alemanha. O Google Maps nomeou uma importante praça da cidade como Adolf Hitler. No entanto, ela foi chamada assim apenas no passado, entre os anos 1933 e 1947.
O erro histórico foi considerado bastante ofensivo pelos alemães e teve uma grande repercussão nos meios de comunicação do país. Em poucas horas o Google já havia consertado o nome da praça, que se chama Theodor-Heuss-Platz, Heuss Platz foi o primeiro presidente da Alemanha no pós-guerra.
O Google pediu desculpas públicas pelo erro e afirmou que sempre que os usuários notarem que há algo errado com o nome de alguma localização, devem informar à empresa, que a correção será imediata.
4 – Homem morto no Google Maps
No estado da Califórnia, nos Estados Unidos, um garoto de 14 anos chamado Kevin Barrera foi assassinado em 2009 e seu corpo foi deixado próximo a uma linha de trem. Quatro anos depois, em 2013, o Google Maps exibiu a imagem do garoto morto durante uma semana, cercado por quatro pessoas e um carro da polícia. Assim que os pais do garoto pediram a retirada da imagem do seu filho da ferramenta, o Google pediu desculpas e disse que precisaria de 8 dias para deixar de exibir o garoto assassinado.
5 – “A casa do preto”
“Nigger” é uma palavra do inglês utilizada para se referir às pessoas negras de maneira ofensiva. Até o início de maio de 2015, quem buscasse por “nigger house” ou “nigger king”, a casa do preto ou rei preto em português, no Google Maps era direcionado à Casa Branca, onde reside o presidente dos Estados Unidos Barack Obama. Assim como o casal identificado como gorilas, a busca foi considerada altamente racista e os usuários exigiram uma explicação da empresa. O Google declarou que havia “alguns resultados inapropriados no Google Maps que não deveriam ter aparecido” e disse que estava trabalhando para solucionar o problema.