05
set
2013

Os coadjuvantes que roubam a cena!

Nas narrativas cinematográficas ou mesmo literárias, os protagonistas nem sempre têm o brilho necessário ou mesmo seguram a onda em cem por cento das histórias, para isso existem aquele ditos personagens coadjuvante ou secundários. Pensando nesses coadjuvantes, nós preparamos uma listinha para ressaltar esses atores de segundo plano quando roubam a cena.
Maria Elena (Vicky Cristina Barcelona, 2008)

Um dos meus filmes favoritos dessa nova fase da carreira de Woody Allen é “Vicky Cristina Barcelona”, as protagonistas do longa são as amigas Cristina (Scarlett Johansson) e Vicky (Rebecca Hall). Na trama, as duas amigas acabam por se envolver com um sedutor e atraente pintor catalão Juan Antonio (Javier Bardem). No entanto, quem rouba a cena no filme em sua curta, porém absolutamente indispensável aparição, é Penelope Cruz, como desequilibrada ex-mulher de Bardem e traz vida ao filme. Por sua atuação, Cruz levou o Oscar de melhor atriz coadjuvante em 2009.

Hans Landa (Bastardos Inglórios, 2009)

Há quem diga que a trama sobre a 2ª Guerra Mundial de Tarantino é sua obra-prima, não que eu compartilhe da opinião, mas não posso negar que Bastardos Inglórios é sim um dos melhores filmes do diretor. Dentre os vários personagens que aparecem no filme, poderia citar no mínimo três que saltam os olhos, o charmoso Tente Archie Hicox, encarnado pelo preciso Michael Fassbender, a sobrevivente da invasão nazista à França, Shosanna Dreyfus, interpretada pela bela Mélanie Laurent e o Coronel Has Landa, vivido por Christoph Waltz. O último é de um carisma e uma versatilidade que rouba a atenção em todas as cenas que aparece. O até então desconhecido do grande público, Christoph Waltz, arrebatou o Oscar de melhor ator coadjuvante em 2010.

Dori (Procurando Nemo, 2003)

A animação da Pixar sobre a busca de um pai por seu filho desaparecido foi um sucesso de bilheteria, de crítica e entrou no seleto grupo de animações favoritos pelos adultos, bem, ao menos na minha lista, sim. A busca de Marlin, o peixe palhaço, por seu filho, Nemo, jamais teria a mesma graça sem a peixinha azul um tanto quanto desmemoriada, Dori. A dubladora oficial do filme, Ellen Degeneres saiu-se muito bem com seu “baleies” e cativou a todos os fãs que aguardam ansiosamente pelo filme próprio do personagem, agendado para 2015.

Capitão Nascimento (Tropa de Elite, 2007)

Antes que o leitor me chame de louca, vou explicar porque o tão estimado Capitão Nascimento (Wagner Moura), o protagonista do longa brasileiro de maior sucesso nos últimos anos, “Tropa de Elite”, figura nesta lista. Os protagonistas do enredo eram os dois aspirantes, André Mathias (André Ramiro), a primeira montagem acabou não agradando os produtores, porque o filme só começava a ficar interessante após 50 minutos quando Nascimento aparecia. Ao perceber a força da atuação de Wagner Moura e a imponência do Capitão Nascimento, o personagem foi alçado ao protagonismo na montagem do filme.

Minions (Mel Malvado Favorito, 2010)

Novamente as animações e seus coadjuvantes encantadores! O que seria de Gru e suas protegidas sem a preciosa ajuda de seus Minions? Bem, os amarelinhos fardados são sem dúvidas um dos maiores atrativos da produção da Universal Studios. Em um idioma “minionês” que pouco se entende, mas muito se quer imitar, os ajudantes do maior vilão do mundo são indispensáveis na história e roubam os risos e a cena quando aparecem.

Coringa (Batman: O Cavaleiro das Trevas, 2008)

Os filmes do Batman sempre foram alvos de diretores icônicos, como o excêntrico e sempre criativo, Tim Burton, no final da década de oitenta e, nos anos dois mil, o britânico Cristopher Nolan. Um dos vilões e personagens mais emblemáticos da franquia é o Coringa, vivido por ninguém mais e ninguém menos que Jack Nicholson, em “Batman” de 1989. Interpretar o mesmo personagem que um dos maiores nomes do cinema foi um desafio e tanto para o australiano Heath Ledger, o que alguns dizem que o levou a morte. Em todas as cenas que o insano vilão surgia pelas ruas de Gotham City se sobressaia e fisgava a atenção do espectador. Embora póstumo, Ledger venceu o Oscar na categoria de melhor ator coadjuvante em 2009.

Chewbacca (Star Wars: Uma Nova Esperança, 1977)

O alienígena Chewbacca é o co-piloto da nave Millenium Falcon e fiel escudeiro de Han Solo (Harrison Ford), um mercenário, parceiro de um dos protagonistas, Luke Skywalker. Ok, para os não iniciados em Star Wars eu estou falando grego, então, simplifiquemos! O peludo temperamental faz parte dos três primeiros filmes da saga Star Wars: Uma Nova Esperança (1977), O Império Contra-Ataca (1980) e O Retorno de Jedi (1983). Dentre as várias criaturas do filme, eu particularmente o acho um dos personagens mais carismáticos do mundo fantasioso de George Lucas, impossível não repará-lo quando ele entra em cena.

Bellatrix Lestrange (Harry Potter e o Cálice de Fogo, 2005)

Entre os vários personagens coadjuvantes na saga de Harry Potter, um do mais emblemáticos na telona é a Comensal da Morte, Bellatrix Lestrange, interpretada pela excêntrica Helena Bohan-Carter. É difícil pensar nos filmes do bruxo de J.K. Rowling e não lembrar da risada maligna e do visual gótico e desgrenhado da atriz que rouba as atenções para si em todas as sua aparições nas telonas ao longo dos filmes.

Mammy (E o Vento Levou, 1939)

Porque Olivia de Havilland a e Clack Gable que me desculpem, mas quando penso em O Vento Levou eu só me lembro da voz marcante, pra não dizer irritante, de Hattie McDaniel como Mammy. O clássico de Victor Fleming narra a história da bondosa Scarlett O’Hara (Olivia de Havilland), filha de um imigrante irlandês, Rhett Butler (Clarck Gable), que se tornou um rico fazendeiro do Sul dos Estados Unidos, pouco antes da Guerra Civil Americana, mas quem rouba todas as cenas que aparece é a escrava Mammy. Hattie McDaniel foi a primeira atriz negra a ser indicada na categoria de melhor atriz coadjuvante no Oscar e também a primeira negra a vencer o prêmio, em 1940.

Pola Debevoise (Como Agarrar um Milionário, 1954)

Poucas vezes a deslumbrante Marilyn Monroe ocupou o lugar de coadjuvante, para que pudesse “roubar a cena”, o que sempre acontecia. O que, às vezes, lhe faltava no quesito talento, sobrava-lhe em beleza, simpatia e brilho, o que era o suficiente para inundar as telas e ofuscar qualquer um que estivesse ao seu lado. Isso acontece várias vezes em “Como Agarrar Um Milionário”, comédia que tem Lauren Bacall como protagonista, vivendo Schatze Page, uma modelo que sonha em conseguir um bom casamento para viver bem. Compartilham do seu sonho as amigas Pola (Marilyn) e Loco (Betty Grable).

Geraligado – Todo mundo ligado .
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